Os óculos de proteção ou protetores faciais (que cobrem a frente e os lados do rosto) devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a respingos de sangue, secreções corporais, excreções, etc.
Os óculos de proteção ou protetores faciais devem ser exclusivos de cada profissional responsável pela assistência, devendo, imediatamente após o uso realizar a limpeza e posterior desinfecção com álcool líquido a 70% (quando o material for compatível), hipoclorito de sódio ou outro desinfetante, na concentração recomendada pelo fabricante ou pela CCIH do serviço.
Caso o protetor facial esteja muito sujo, deve ser lavado com água e sabão/detergente e só depois dessa limpeza, passar pelo processo de desinfecção.
O profissional deve utilizar luvas para realizar esses procedimentos.
Fora do ambiente hospitalar
Para enfrentar a pandemia, muitas pessoas têm adotado, ultimamente, as face shields e as máscaras com válvulas que filtram a entrada do ar, por entenderem que são mais seguras. Mas um estudo publicado na revista Física de Fluidos, na Universidade Florida Atlântico, compartilhado pelo UOL, indica que as máscaras tradicionais são mais eficientes. Simulações de espirro e tosse, feitas em laboratório, apontam que a face shield bloqueia as secreções, mas gotículas passam sob o visor com facilidade e se espalham por uma grande área
Siddhartha Verma, autor do estudo, adverte que “potencialmente, ela pode levar à contaminação”. “Nosso foco foram as gotículas menores, porque elas podem ficar em suspensão por muito tempo e podem conter uma quantidade suficiente de partículas do vírus para transmitir a doença”, acrescentou.