Para infecções confirmadas pelo novo coronavírus, há relatos de pessoas que podem transmitir o vírus mesmo sem apresentar sintomas (assintomáticos), outras pessoas apresentam sintomas leves e outras podem manifestar sintomas muito graves, chegando ao óbito, em algumas situações. Até o momento, os sinais e sintomas da COVID-19 mais comuns incluem: febre, tosse e falta de ar.
Além disso, os idosos com COVID-19 podem apresentar um quadro diferente de sinais e sintomas do apresentado pelas populações mais jovens, como por exemplo, não apresentar febre.
Conforme as informações atualmente disponíveis, a via de transmissão pessoa a pessoa do SARS-CoV-2 ocorre por meio de gotículas respiratórias (expelidas durante a fala, tosse ou espirro) e também pelo contato direto com pessoas infectadas ou indireto por meio das mãos, objetos ou superfícies contaminadas.
O atendimento
Por isso, a Anvisa orienta os serviços de saúde a adotarem alguns cuidados no atendimento a pacientes.
– Implementar procedimentos de triagem para detectar pacientes com suspeita de infecção pelo SARS-CoV-2, antes mesmo do registro do paciente;
– Garantir o isolamento rápido de pacientes com sintomas de infecção pelo SARSCoV-2 ou outra infecção respiratória (por exemplo, tosse e dificuldade para respirar).
– Fornecer suprimentos e orientações para a higiene respiratória/etiqueta da tosse. Caso o paciente não tenha máscara, é recomendável oferecer uma a ele.
– Oferecer lenço descartável para higiene nasal na sala de espera e uma lixeira exclusiva para o descarte.
– Oferecer dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos nas salas de espera e estimular a higiene das mãos;
– Prover condições para higiene das mãos como um lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha e lixeira com tampa e abertura sem contato manual.
– Orientar os pacientes a adotar as medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse e quanto a necessidade da higiene das mãos;
Para os colaboradores
– Reforçar a necessidade de intensificação da limpeza e desinfecção de objetos e superfícies, principalmente as mais tocadas como maçanetas, interruptores de luz, corrimões, botões dos elevadores, etc.
– Orientar os profissionais de saúde a evitar tocar superfícies próximas ao paciente com luvas ou outros EPIs contaminados ou com as mãos contaminadas.
– Manter os ambientes ventilados (ar condicionado com exaustão, que garanta as trocas de ar ou manter as janelas abertas).
– Eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados como canetas, pranchetas e telefones.
– Realizar a limpeza e desinfecção de equipamentos e produtos para saúde que tenham sido utilizados na assistência aos pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus.